(1) basicamente, somos ao mesmo tempo líderes, chefes e liderados, ou seja, antes de criticarmos nossos líderes ou chefes devemos ser o exemplo de liderança para nossos liderados. Os comportamentos que cobramos e esperamos de nossos subordinados devem ser exatamente os mesmos que apresentaremos para nossos superiores. Se, por exemplo, valorizamos a figura do Líder Servidor, devemos também servir aos nossos liderados. Quando mantemos nossa atenção em apontar os erros de nossos superiores, nos propomos a não fazer o mesmo com nossos subordinados. Isso é ótimo. O problema dessa abordagem é que não percebemos comportamentos tóxicos que são exclusivamente nossos e mesmo quando percebemos, somos rápidos em justificá-los, transferindo a culpa para os subordinados ou para as circunstâncias. Assim como você facilmente identificou os pontos fracos de seu superior imediato, seus subordinados também identificarão os seus;
(2) nossas interações ocorrem dentro dos preceitos da hierarquia e disciplina. Aqui, mais uma vez, o líder sabe de suas responsabilidades, inclusive como liderado e não se deixa influenciar por falsas narrativas, como essa do “Líder x Chefe”;
(3) o grande combustível para que continuemos a ascender profissionalmente virá de nossa automotivação. Líderes são pessoas de ação e que fazem acontecer. Não ficam parados se lamentando, reclamando e esperando “um salvador”. Eles compreendem o contexto e descobrem formas eficazes de contribuir com as soluções; e
(4) por fim, eles sabem o valor da confiança no relacionamento líder-liderado, pois, ao mesmo tempo em que se questionam se podem confiar em seu superior, eles se perguntam: “será que meus liderados sentem confiança em mim?”
Nenhum comentário:
Postar um comentário